Davi, o grande rei, salmista e guerreiro, era um verdadeiro herói dos judeus, mais do que os profetas e os patriarcas. Jesus aqui lembra os fariseus do que aconteceu quando Davi e seus homens procuravam escapar do rei vingativo e ciumento Saul ao sul de Gibeá. Eles pediram comida quando eles foram para a cidade onde o tabernáculo estava localizado.
O sacerdote Aimeleque deu a Davi e aos seus homens o pão da Presença porque não havia "pão comum à mão" (1 Samuel 21:4). Esse pão consagrado era assado semanalmente, e a cada sábado doze novos pães (representando as doze tribos de Israel) substituíam os anteriores. Somente os sacerdotes podiam comer esses pães.
Nessa ocasião incomum, porém, Deus permitiu uma exceção por causa de Davi e seus companheiros, que estavam enfraquecidos pela fome. Esta ação excepcional não ofendeu o Senhor, e consequentemente Ele não disciplinou nem Davi nem Aimeleque. Era melhor para os homens violarem um regulamento cerimonial se fosse necessário satisfazer suas necessidades básicas.
Se Deus permitiu que Seu povo às vezes ignorasse Sua própria lei para beneficiar seu bem-estar, como poderia Ele não permitir que as tradições sem propósito e tolas de homens e mulheres fossem quebradas para que uma obra de necessidade pudesse acontecer?
Pergunte a si mesmo: Como essa imagem de um Deus prático se encaixa na percepção que você tem dEle? Às vezes, somos protetores e provincianos sobre o nome de Deus por razões próprias - ou talvez como desculpas para não sujar nossas mãos com as necessidades humanas?
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Reflexões